O além do ser cessa o eu em mim. Continuam me vendo como ser, por isso existo para os outros. Se ausência não é a ausência sentida, mas, falada, sem começo, onde somente há o fim. O fim não supre minha ausência. O que levei da vida não me deixou pela própria ausência, que é esse nós. Não importa se morri triste, minha ausência me fez feliz. A lembrança foge, na invisibilidade do morrer, que não é o morrer. Morrer somente cabe na ausência do sofrer. A alegria é uma ausência que não faz falta à ausência. A ausência é vida. A vida nada é depois da ausência, mas tudo é na ausência. A ausência não é o nada que criou para mim.