Blog da Liz de Sá Cavalcante

O juízo sem a vida

A transparência não mantém a vida. A transparência somente é visível na alma, pelo ser. Posso até morrer, se a vida acontecer. Algo precisa ser vida, para me buscar da morte, para eu renascer como o sol. A brisa, que aquece meu amor morto, que renasceu em mim, longe do sol, da distância do infinito, onde o princípio de tudo é o fim. Meu amor quer que eu retorne a ele, sem vida? A realidade humana cessa, numa natureza sem fim. O amor sem a natureza não é amor. A liberdade faz eu perder a alma, o meu ser! Não há sinal de morte na minha morte, morri como por encanto.