Vou criar um céu, que seja apenas a alegria de morrer, para não pensar em morrer. Morri, como se fosse a primeira vez. Já morri tantas vezes, que não adianta mais morrer. Morrer é não dizer adeus. Deixei o adeus sem destino, sem ser. O adeus nasce como o amor que tive um dia. Esse adeus envolve-se sem nascer. O tempo é sem adeus. Minha maior alegria é não conseguir ser feliz. Para ser feliz, tenho que esquecer minha aparência, que é a alegria que possuo, ser apenas eu nesta alegria. A alegria de antes não tem a alegria de agora, que é antes do depois, no depois, que acaba no que houve antes.