Blog da Liz de Sá Cavalcante

As duas faces do viver

A vida deixou sua alma, para um recomeço de morte, onde a sua morte é eterna. A vida, em rostos desconhecidos, parece desenho que alguém desenhou, por não poder sonhar. Almas perdidas, sem identidade, parecem ser a identidade de alguém, que faz parte da alma, do nada, do vazio, assim faz parte do universo da vida, que é diferente do mundo. Não há vazio sem paz, nem há alma sem conflitos. O conflito da alma é a vida. Pela alma, a vida não existiria. Os rostos apagados da vida são a vida. Eu compreendo a vida pelo tempo que se foi, que não é anterior, nem é posterior à vida. Sem corpo, alma, não consigo amar, sendo amor.