Blog da Liz de Sá Cavalcante

O nada não se parece com a morte

Quero me esconder onde o céu se esconde, nessa descoberta de viver. Um pedaço do céu não se escondeu, tornou-se amor, que não escondo do meu esconder. O nada é a vida do céu, se parece com meu amor. Se olho a vida, é para vê-la partir nos meus olhos, no absoluto de seu amor. O amor expande o céu sem o infinito. O infinito é tudo que foi perdido, que não precisa de um fim. Quero ter o céu, como sendo a falta de mim. O amor quer se mostrar mais do que é, não chega ao céu.