Voltar à distância de mim é me encontrar, sem retornar à proximidade da distância. A solidão é a vida que não foi perdida. O tempo é a ausência do meu amor. O que sinto sem a alma é perto do fim. Se meu ser existisse como a alma, seria eterno de amor. Saí pensando que algo voltaria para mim, perdi a esperança no meu ser. A alma me hipnotiza, como se a falta do meu ser pudesse ser feliz na morte. Eu sou feliz na morte. Eu dou sentido ao meu amor, mas não consigo dar sentido à morte. Não acredito que a morte seja apenas morrer. O amor do nada não quer saber quem sou, apenas porque o aceito como é. A distância volta a surgir como se eu pudesse separar o sol da lua, a vida da morte. A morte do sol morreu sem olhar para a morte, viu apenas o seu amor. O céu escureceu como se estivesse a lembrar do sol. A morte está viva.