Blog da Liz de Sá Cavalcante

O final da morte é feliz?

As pessoas não se observam como se veem, por isso afastam o amor da alma! As pessoas que não vivenciam o que sentem são as que mais sentem a vida! Sentir, amar, não é viver. Uma lágrima caída dentro do desespero, sem se derramar em mim, cessa a dor. Percorri a vida, continuo só, sem vida, mundo. Então, o que percorri? O desespero se sente por outro alguém, como se, assim, algo fosse feliz neste alguém. Se esse alguém sou eu? Como posso ser o outro em mim? Como posso viver no silêncio do diálogo? O amor que busco se perde sem ausência. Nada do amor existe em mim? Como o amor se tornou amor na destruição? A vida se destruiu sem amor. O final da morte é feliz, morrendo no corpo que vivi. Assim, não me disperso de ser. Torno o corpo o meu ser.