A eternidade do meu fim é a eternidade do meu ser, mas, sem alma, a eternidade é vazia, como sendo o valor, o significado de haver vida. Vida, foste a eternidade de um instante, onde a poesia me escapa, como uma falta! Não é fácil ser feliz pela eternidade, é uma ausência que me falta, como luz que não se apaga! Eu vivi a eternidade em plena luz, como se o meu olhar fosse o significado da eternidade, que esclarece a luz, na inconsciência da escuridão. A luz não foi sempre luz, antes era a imagem de Deus, sem eternidade, numa igualdade de amor, de fé! A alma do invisível é o eterno da eternidade, que não é apenas eternidade de olhar, é também eternidade sem o olhar, que torna a eternidade previsível! Nada pela alma é eterno. O ser é a eternidade da alma! A eternidade é a chance de lutar pelo meu ser! O ser é eterno no que faz, no que ama! O ser é o conhecer da eternidade como eternidade. Há sol, há vida na eternidade? A eternidade é o que já surgiu pelas minhas perdas. Agora, perdi a eternidade, até como perda, mas não ficou vazio sem a eternidade, a falta da eternidade deu vida à vida. Na presença da vida, a eternidade se recolhe, até ser o suspirar do brilho de uma estrela do céu! A eternidade não é o céu, é a vida, que recebeu, desde o começo, a minha eternidade de ser, que ilumina mais que o sol, mas não me fez viver!